AVC – o que é? e mais …

Fraqueza nos braços e pernas. Não conseguir falar e nem chamar por alguém. Desorientação e confusão mental. Esses são os principais sintomas de quem está tendo um AVC. Ocupando o terceiro lugar como principal causa de morte em todo o mundo, o AVC (Ataque Vascular Cerebral, chamado comumente de derrame cerebral) é uma doença neurológica comum que afeta aproximadamente 15 milhões de pessoas no mundo, onde, por conta de uma isquemia ou até mesmo hemorragia, o fluxo de sangue é diminuído em uma determinada parte do cérebro, ou seja, uma porção do cérebro fica sem oxigênio.

Todo ano aproximadamente 795.000 pessoas tem um episódio novo ou recorrente de AVC sendo 610.000 o número ALARMANTE de pessoas que tiveram o AVC pela primeira vez. Para que se tenha real entendimento de como a doença é presente no mundo, em 2011 foi constatado que, uma em cada 20 mortes nos EUA foi causada por AVC. Porém há dados otimistas sobre essa doença. Segundo um artigo publicado em 2015, nas últimas décadas, tem ocorrido um declínio no índice de mortalidade do AVC. No entanto, o problema de quem tem um AVC ainda persiste: sequelas.

A sequela mais comum é chamada hemiparesia, que é o termo técnico para a paralisia, ou perda de força muscular, num único lado do corpo. Além disso, pode haver alteração na face, onde uma assimetria – um lado fica diferente do outro – pode ser vista no espelho, confusão e perda de memória, incontinência urinária e fecal ou até mesmo depressão.
Mas a pergunta que sempre surge é: “Mas as sequelas têm reversão?” Bom. A resposta é que elas podem ser revertidas, dependendo de alguns fatores, tais como tempo de demora no socorro, área da lesão, assiduidade do paciente em ir às consultas com uma gama variada de profissionais da saúde e também do seu comprometimento com todas as orientações passadas por esses profissionais.

Na fisioterapia, por exemplo, exercícios que visam a maximização da capacidade funcional da parte afetada são realizados, sendo esse passo de grande importância para que ocorra prevenção das complicações secundárias à um AVC. O problema aqui mora no tempo que isso leva. Alguns pacientes não aderem ao tratamento por conta da demora em atingir resultados, esquecendo-se de que a melhora é gradual, e ocorre de maneira lenta. Ou seja, paciência e persistência são essenciais para que haja uma boa recuperação. Uma colaboração entre paciente e profissional de saúde se faz essencial para que haja uma recuperação otimizada, sendo que a vontade de melhorar é parte tão importante quanto o próprio trabalho do fisioterapeuta por exemplo.

Resumindo: o AVC é uma doença que tem estado presente na sociedade, e a sequelas causadas por ele tem grande chances de serem minimizadas ou até mesmo revertidas. E para isso se faz necessário principalmente três coisas: um profissional capacitado, a força de vontade do paciente, e o poio dos que o rodeiam.

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